Público jovem e música moçambicana, assim foi o ambiente na biblioteca do Camões – Centro
Cultural Português, ontem, em Maputo, para a apresentação dos livros “Água”, uma coletânea de
crónicas composta por 19 jovens estreantes na literatura moçambicana e “As máscaras da
verdade” do escritor e filósofo, Almeida Cumbane.
“Às vezes é importante adiar algumas verdades”, disse o autor de “As máscaras da verdade”
quando questionado sobre a escolha do título do seu livro, pois há uma relação entre a
denominação da mais recente publicação de Cumbane e a realidade recentemente trazida pela
crise da Covid-19. O autor alertou, porém, que a obra aborda questões particularmente
moçambicanas, tais como igualdade, equidade, corrupção, eufemismos e alguns termos na
linguagem que foram sofrendo alterações.
Ambas as obras, contextualizam vivências da sociedade, mas especificamente em “Água” os
autores dedicaram-se a retratar, segundo Manuel Mutocumoio, apresentador da obra, a relação
“esquizofrênica” entre os moçambicanos e a água, líquido que nos últimos anos foi protagonista
de episódios trágicos no país. Os 19 jovens que se reúnem nesta obra, são moçambicanos, e
foram selecionados por um concurso lançado em 2021 no âmbito da feira do livro da Beira.
Se em “As máscaras da verdade” o leitor vai encontrar aspectos tidos como filosóficos,
conjugados de forma particular à realidade moçambicana, em “Água” os autores apresentam o
seu parecer em jeito de crónicas para evidenciar a consequência das mudanças climáticas, em
Moçambique.
Os dois livros saem pela editora Fundza, sediada na cidade da Beira.
Público jovem e música moçambicana, assim foi o ambiente na biblioteca do Camões – Centro
Cultural Português, ontem, em Maputo, para a apresentação dos livros “Água”, uma coletânea de
crónicas composta por 19 jovens estreantes na literatura moçambicana e “As máscaras da
verdade” do escritor e filósofo, Almeida Cumbane.
“Às vezes é importante adiar algumas verdades”, disse o autor de “As máscaras da verdade”
quando questionado sobre a escolha do título do seu livro, pois há uma relação entre a
denominação da mais recente publicação de Cumbane e a realidade recentemente trazida pela
crise da Covid-19. O autor alertou, porém, que a obra aborda questões particularmente
moçambicanas, tais como igualdade, equidade, corrupção, eufemismos e alguns termos na
linguagem que foram sofrendo alterações.
Ambas as obras, contextualizam vivências da sociedade, mas especificamente em “Água” os
autores dedicaram-se a retratar, segundo Manuel Mutocumoio, apresentador da obra, a relação
“esquizofrênica” entre os moçambicanos e a água, líquido que nos últimos anos foi protagonista
de episódios trágicos no país. Os 19 jovens que se reúnem nesta obra, são moçambicanos, e
foram selecionados por um concurso lançado em 2021 no âmbito da feira do livro da Beira.
Se em “As máscaras da verdade” o leitor vai encontrar aspectos tidos como filosóficos,
conjugados de forma particular à realidade moçambicana, em “Água” os autores apresentam o
seu parecer em jeito de crónicas para evidenciar a consequência das mudanças climáticas, em
Moçambique.
Os dois livros saem pela editora Fundza, sediada na cidade da Beira.