Eduardo Costley White nasceu em Quelimane a 21 de novembro de 1963 e morreu a 24 de Agosto de 2014 em Maputo.
É dos maiores poetas moçambicanos contemporâneos. Foram mais de 15 obras publicadas. “O País de mim” de que extraímos o poema acima é provavelmente a mais conhecida e celebrada obra do poeta, com a primeira edição publicada em 1989. Mas estreou-se com “Amar sobre o Índico” (1984) e ainda falou deixou o seu sentimento sobre a guerra, numa das poucas vezes que “desceu” à terra para encarar a humanidade e os seus horrores, em “Homoíne” (1987) e “Janela para o Oriente (1999). A meio publicou “Poemas da Ciência de Amar e da Engenharia de Ser Ave” (1992), “Os Materiais do Amor seguido de O Desafio à Tristeza” (1996). Publicou em “Rostos da Língua – Breve Antologia de Língua Portuguesa” (1999), “Dormir com Deus e um Navio na Língua” (2001), “As Falas do Escorpião” (2002), “O Manual das Mãos” (2004), “O Homem a Sombra e a Flor, e Outras Cartas do Interior” (2004), “Até Amanhã Coração” (2007), “Dos Limões Amarelos do Falo às Laranjas Vermelhas da Vulva” (2009), “O Libreto da Miséria” (2010), “A Mecânica Lunar e a Escrita Desassossegada” (2012), “O Poeta Diarista e os Ascetas Desiluminados (2012) e antes “Bom dia, Dia” (2014