Daniel da Costa e Nayara Homem conversam sobre as variantes do português na Beira

A Associação Kulemba vai realizar na próxima sexta-feira, 05 de Maio, às 18 horas, na Livraria
Fundza, Cidade da Beira, uma conversa subordinada ao tema “Diálogo entre as variantes do Português de Moçambique, Brasil e Portugal”.

Na sessão aberta ao público, o escritor e jornalista freelancer Daniel da Costa
(Moçambique) e a actriz e escritora Nayara Homem (Brasil) vão recorrer a experiências
vivenciadas nos seus locais de trabalho e nas suas viagens para reflectirem sobre as
variantes do português ressaltando as semelhanças e diferenças existentes

A conversa está inserida nas celebrações do dia 05 de Maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa e contará com a moderação do docente universitário Jane Mutsuque.

Sobre os autores
Daniel da Costa nasceu em Tete, em 1964, e ingressou no jornalismo em 1987. Trabalhou naentão Televisão Experimental de Moçambique como repórter, e na Rádio Moçambique como produtor de programas. Exerceu a crítica de teatro e literatura. Tem colaboração dispersa pelos principais semanários de Moçambique. Foi coordenador da Gazeta de Artes e Letras, suplemento literário da prestigiada revista Tempo. Foi membro de vários júris, incluindo o dos Prémios Gazeta, da revista Tempo, e o Prémio Nacional de Literatura, instituído pela Associação dos Escritores Moçambicanos. É autor dos seguintes títulos de ficção narrativa, editados pela Ndjira: Xingondo (2003), A ciência de Deus e o sexo das borboletas (2007) e A flauta do Oriente (2008).

Nayara Homem é especialista em comunicação, arte e cultura, e nos quase 20 anos de percurso pelo mundo das artes desempenha papéis como produtora cultural, investigadora, escritora, maquiadora, actriz, palhaça, performer e apresentadora. Transita entre circo, teatro, tv, cinema, literatura e fotografia. Os seus caminhos artísticos e as pesquisas incluem passagem por vários países (Espanha, França, Suíça, Peru, México, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Argentina, Moçambique – chegou em maio de 2021). É autora dos livros As tintas do riso (2018), fruto de pesquisa independente, com abordagem filosófica, de tema inédito, cujo foco é a relação entre maquiagem e a arte da palhaçaria, e Cinemaquia (2022), que traz ferramentas e reflexões para maquiadores de cinema e interessados no tema. Em 2020, inicia a sua pesquisa de doutoramento em Estudos Africanos (ISCTE-IUL- Lisboa) para se debruçar sobre a produção de humor e riso
em culturas africanas, e a partir de 2021 inicia o seu mergulho na cultura nyau, pesquisando a dança-religião Gule Wamkulu, Património Imaterial da Humanidade.

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