Armando Artur e Pedro Pereira Lopes cantam as maravilhas e possibilidades humanas no livro “ Fatia Fresca e Lua Nova”, um livro de poesias composto por 102 poemas que refletem a natureza, o homem e as suas vivências.
A ser apresentado na próxima terça-feira, 25 de Abril, pelas 17:45h, no Business Lounge do Nedbank, “Fatia Fresca e Lua Nova” é um livro de haicais (poema de origem japonesa, composto por três versos), o primeiro do gênero publicado em Moçambique. É formado por 130 páginas e dividido em duas partes “Hai-de-cá” e “magumbas bajias malambes”, nomeadamente.
De acordo com Armando Artur, no decurso da sua experimentação poética como leitor e cultor de poesia , encontrou no haikai, ou seja, no poema curto e breve, sintético e circunstancial, profundo e universal, aquilo que configura ser o fundamento do seu próprio estar na poesia.
A obra sai pela chancela da Gala-Gala Edições. Aparece tempos depois da publicação do livro “O rosto e o tempo”, ” de Armando Artur e “O livro do homem líquido”, de Pedro Pereira Lopes. . O livro, que é o oitavo volume da colecção Biblioteca Rui de Noronha, será apresentado pelo escritor, jornalista e crítico literário Marcelo Panguana, numa sessão que contará, com a participação da pianista Mel Matsinhe.
Nasceu na Zambézia, em 1962. É uma das referências da poesia africana de língua portuguesa. Publicou vários livros, dentre eles “No coração da noite” e “Muery – Elegia em Si Maior”. Recebeu, em 2021, o Prémio Consagração José Craveirinha de Literatura.
Pedro Pereira Lopes
Nasceu na Zambézia, em 1987. É um escritor experimentalista. Publicou vários livros, com destaque para “O livro do homem líquido”, finalista do Prémio Oceanos 2022. Venceu a primeira edição do Prémio Literário INCM/Eugénio Lisboa e, em 2019, em São Paulo, foi-lhe outorgado o “African Writer Excellence Award”.