A obra “Bebedor de Horizontes”, do escritor moçambicano Mia Couto, consta da lista dos “Cem Livros Africanos Mais Notáveis”, compilada pela brittlepaper.
Este livro narra a história de amor entre uma mulher moçambicana e um sargento português. Faz parte dal trilogia “Areias do Imperador”, criada por Mia Couto que também inclui os títulos “Mulheres de Cinza” e “A Espada e a Azagaia”.
Na lista dos cem mais notáveis livros africanos, destacam-se também as obras de outros s autores, nomeadamente “E de Repente as Flores Murcham” de João Melo (Angola), “Os Arquivos de Putin” de Wole Soyinka (Nigéria), “Um Feitiço de Coisas Boas” de Ayobami Adebayoo, e a escritora (Somali-Britânica) Momtaza Mehri.
A lista deste ano abrange a representação de cerca de 23 países africanos, sendo a Nigéria o pais africano com maior número de livros e autores notáveis, conforme a enumeração da brittlepaper. Outro detalhe digno de atenção é a presença de obras escritas por mulheres que aparece em numero considerável.
Os géneros apresentados na lista são igualmente diversos, abrangendo desde ficção especulativa, poesia escrita, memórias, narrativa de viagens, suspense político, crime, quadrinhos, ficção romântica, sátira e absurdo, ficção histórica, até livros infantis e muito mais.
A Lista de Livros Africanos do Ano, iniciada em 2018, tem como objetivo destacar as obras mais impactantes de um determinado ano, evidenciando o crescimento abundante e expansivo da cultura literária africana. Além disso, busca apresentar aos leitores novas obras, especialmente aquelas provenientes de partes sub-representadas do continente, fortalecendo assim a riqueza da literatura africana perante o mundo.
Fotografia: arvoredasletras