Com vista a digitalização, pesquisa, promoção, internacionalização, valorização e produção da música moçambicana, a Marimba, um projecto sem precedentes entre países lusófonos, que assenta na premissa de que a inovação e a criação artísticas têm como recurso base o património imaterial, apresenta o livro “Marrabenta, um património cultural moçambicano”, no próximo dia 7 de Março às 17:30h no Camões- Centro Cultural Português.
Sob chancela da Khuzula, O livro é composto por artigos de cinco pesquisadores moçambicanos nomeadamente, João Vilanculo e Hortêncio Langa de forma póstuma, Vitor Chibanga e Agnelo Navaia, todos investigadores do Instituto de Investigação Sócio-cultural (ARPAC), igualmente selecionados de forma criteriosa para trazer a fundo a história da marrabenta através de pesquisas colectadas no sul de Moçambique.
O livro é, segundo os seus autores, uma advocacia académica de preservação de uma herança musical e artística que qualifica o país e Segundo Silva Dunduro director do ARPAC o mesmo serve para contribuir para o acervo literário sobre a música moçambicana e propor à família dos cientistas moçambicanos a discutir, sistematizar e divulgar o seu património cultural de forma endógena.
Por sua vez, a Marimba refere que por a Marrabenta ser um ritmo nacional e por esta poder ser encontrada um pouco noutros ritmos moçambicanos, influenciou na escolha deste primeiro projecto da Marimba. “Há vários precursores da Marrabenta, Dilon Djinje e Fany Fumo são um deles. Eles tinham a componente técnica deste género, porém faltou o item academicista, sendo este que pretendemos trazer com estes projectos elaborados para uso na academia, este é o primeiro dos vários projectos que a Marimba tem traçados, querendo explorar outras localidades e mais ritmos nacionais”. Concluiu.
A Marrabenta é um dos principais géneros da música popular local, quando se fala daquela que é produzida em um contexto urbano e dirigida para o consumo do grande público. Caracteriza-se como um estilo de música ligeira resultante da mistura de diversos ritmos originários da zona Sul de Moçambique, sendo apresentada em palcos e acompanhada com os instrumentos convencionais da música popular contemporânea, como bateria, baixo, guitarras elétricas, etc. A sua popularidade é tal que se tornou comum as pessoas a referirem para definir o próprio país como um todo, com afirmações como «Moçambique é o país da Marrabenta».
Uma resposta
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