Maputo Street Art vem tatuando os murais dos bairros perifericos da nossa cidade. Querendo projectar e eternizar esse movimento que integra vários artistas de diferentes disciplinas, o grupo imprimiu a sua história, visão e sonho no livro intitulado “Maputo Street Art”, que sai sob chancela da Ethale e coordenação da Embaixada da Espanha em Moçambique.
A cerimónia pública de lançamento e apresentação da obra será no Centro Cultural MoçambicaAlemão, no próximo 16 do mês corrente, às 18.00 horas. A mesma contará com a presença dos autores e artistas entrevistados, a Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, Eneas Comiche, Presidente do Municipio de Maputo, Alberto Cerezo Sobrinho, embaixador da Espanha em Moçambique.
O livro conta com textos de Ricardo Suárez, Titos Pelembe, António Ivan Muhambe, fotografias de Ildefonso Colaço e Ilustrações de Ariel Sosa Urquía, bem como a revisão de António Cabrita e a tradução de textos de Corinne Capela. O livro apresenta de forma escrita e visual a arte urbana centrada no contexto da cidade de Maputo documentando as obras e o respectivo percurso dos artistas desta área permitindo a compreensão da pluralidade de intervenções ao longo da cidade, divididas entre o centro urbanizado e a periferia.
O livro, lê-se na nota de apresentação assinada por Titos Pelembe, “propõe a debruçar-se sobre a arte urbana centrada no contexto da cidade de Maputo e tem como um dos objectivos documentar as obras e o respectivo percurso dos artistas que actuam nesta área”. Este mapeamento em curso, prossegue o artista e academico moçambicano, que se materializa a partir desta publicação, permite ao leitor compreender a pluralidade de intervenções recentes ao longo da capital do país, composta pelas realidades do “centro urbanizado e a periferia”. Alberto Cerezo Sobrinho, actual embaixador da Espanha em Moçambique, no prefácio de “Maputo Street Art” justificou que o apoio ao projecto por parte da Cooperação espanhola “quer construir pontes entre artistas moçambicanos e internacionais”.