Fernanda da Lena em produção literária infanto-juvenil
A escritora moçambicana Fernanda da Lena estreia-se na literatura infantil com Sonhos de Barro, obra vencedora de um concurso nacional promovido pela Massinhane Edições em parceria com o Conselho Provincial da Juventude de Inhambane. Publicado no âmbito de um projecto regional de promoção da língua portuguesa financiado pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), o livro será lançado este mês e marca um novo momento na carreira da autora, que também integra a antologia de contos Todas Coisas Visiveis, lançada pela Catalogus.
Maria Manjate selecionada para programa pan-africano de pesquisa em saberes indígenas
A gestora cultural moçambicana Maria Manjate foi selecionada para integrar o AFRIAK, um programa de bolsas pan-africano promovido pelo CODESRIA, que apoia jovens investigadores comprometidos com a valorização dos saberes indígenas e alternativos em África. A iniciativa, apoiada pela Fundação Mastercard, visa reconectar a produção de conhecimento académico às realidades e experiências locais do continente.
A Literatura como Espelho da Alma: Em conversa com Armindo António
Acompanhe aqui uma entrevista inédita com o escritor moçambicano Armindo António, que partilha suas experiências e sua visão sobre o mundo da escrita. Autor de 3 obras publicadas, o autor reflete sobre o impacto do livro para a sociedade.
Livro sobre rap de intervenção social em Moçambique será lançado a 3 de Outubro na Beira
Será lançado no dia 3 de Outubro, no Centro Cultural Português – Camões, na Beira, o livro O rap: A (des) marginalização do rap de intervenção social em Moçambique, da autoria de Lázaro Marcos Januário. Publicada pela Massinhane Edições, a obra analisa o papel do rap como instrumento de cidadania e intervenção social no país, trazendo uma abordagem crítica sobre a forma como essa expressão cultural tem sido historicamente desvalorizada.
Massinhane Edições lança obra “Quando desabam os céus”, de Fernando Absalão Chaúque
O escritor Fernando Absalão Chaúque lança o seu novo livro, Quando desabam os céus, no dia 30 de Setembro, às 17h30, no Centro Cultural Português em Maputo.
Feira do Livro da Beira 2025 celebra 50 anos de independência com o tema “Ecos do meio século e as narrativas contemporâneas”
Celebrando os 50 anos da independência nacional com literatura, arte e reflexão, a cidade da Beira acolhe, de 3 a 5 de setembro, a quinta edição da Feira do Livro da Beira (FLIB 2025), sob o tema “Ecos do meio século e as narrativas contemporâneas”.
Revelados os semifinalistas do Prémio Oceanos 2025
Com recorde de participação e ampla diversidade geográfica, o Prêmio Oceanos 2025 revelou os 50 semifinalistas nas categorias de prosa e poesia, reunindo autores de cinco países lusófonos — entre eles os moçambicanos Mia Couto e Mudungazi.
Catalogus lança antologia que reúne novas vozes da literatura dos PALOP e questiona o legado da independência
No ano em que os países africanos de língua portuguesa celebram meio século de independência, uma antologia literária lança luz sobre as vozes que cresceram depois da liberdade formal. “Construir amanhã com barro de dentro – vozes do pós-independência” será lançada em 27 de agosto, reunindo 19 jovens escritores dos PALOP cujos contos, marcados por denúncia e inquietação, oferecem uma leitura crítica do presente herdado do passado colonial.
Aurélio Furdela relança “Saga d’Ouro” em edição moçambicana com selo da Alcance Editores
Aurélio Furdela lança edição moçambicana de “Saga d’Ouro”, romance histórico premiado que retrata o Império do Mwenemutapa
Pela primeira vez publicado em Moçambique, o aclamado livro chega sob chancela da Alcance Editores, celebrando a fusão entre rigor histórico e ficção épica numa obra que reafirma Furdela como referência da literatura lusófona.
Peça “Sobre Toda Escuridão” reestreia em Maputo com nova temporada no Instituto Guimarães Rosa
A peça “Sobre Toda Escuridão”, adaptação teatral da novela do escritor moçambicano Mélio Tinga, evança na sua segunda temporada em Maputo nos dias 14, 15, 21 e 22 de agosto, às 18h00, no Instituto Guimarães Rosa.
Anunciadas as dez novas vozes da 3.ª edição do Prémio Literário Carlos Morgado
Em noite de celebração da nova literatura moçambicana, foram ontem anunciados, na Galeria do Porto de Maputo, os dez finalistas e o vencedor da 3.ª edição do Prémio Literário Carlos Morgado, que este ano consagrou Alex Gujamo entre mais de 200 candidaturas recebidas de todo o país.
Entrevista a Luís Carlos Patraquim, com “o deus restante” à mesa, sobre todo um pensar e fazer literário que tem uma linha contínua desde “Monção” (INLD, 1980)
Em 2019, o poeta e dramaturgo moçambicano Luís Carlos Patraquim concedeu uma entrevista ao jornalista Elton Pila. O encontro revelou muito mais do que bastidores literários: foi uma conversa sobre responsabilidade ética e o papel que a literatura continua a desempenhar num mundo mediático, fragmentado e em constante reinvenção.