OITENTANOVENTA: Elísio Miambo e Leonel Matusse entrevistam Francisco Noa

As conversas são sempre espaços de circulação, ruptura, consolidação, transferência, assimilação e troca de diferentes (ou não) pontos de vista e ideias.

Ao falar-se ou pensar-se sobre os livros, sobre a literatura, é comum abordá-la como uma espécie de portal que dá acesso a outros universos de sentido, de existência, de ser, de expressão e da experiência que cada uma dessas dimensões proporciona. Assim, e neste sentido, a literatura serve como escape para as agruras do mundo real como também é uma manifestação do olhar sobre a vida.

Então, indagaríamos: de que se nutre a literatura senão de nós mesmos? Da nossa vida, a precaridade ou vivacidade que ela transporta? Nossos sonhos, dissabores, esperanças, vazios, fracassos, vitórias?

Não seria a literatura a própria vida?

E, porque a palavra só é rica quando partilhada, no dia 28 de Junho, às 17:30 no Instituto Guimarães Rosa/Centro Cultural Brasil-Moçambique, o Professor Francisco Noa se juntará a Leonel Matusse e Elísio Miambo para uma conversa cativante e inspiradora.

Nesta sessão, o intelecto e a emoção se vão cruzar e através das palavras, da memória e do olhar dos intervenientes, mergulharemos e exploraremos as fascinantes conexões entre a escrita, o olhar sobre a escrita e a vida.

É uma oportunidade para reflectirmos sobre o actual estágio da literatura moçambicana, suas tendências, ligações, desafios, num panorama que se apresentou sempre como rico e diversificado, com uma trajectória singular e tremenda, e de compreender a importância da literatura como forma de expressão artística e veículo de reflexão sobre a condição humana.

 

Sobre o projecto

OitentaNoventa é um projecto cultural que promove o acesso ao pensamento do nosso tempo através da literatura, dos livros e dos seus actores (escritores, poetas, críticos literários, editores, agentes literários, pensadores e activistas), a partir dum diálogo intergeracional, franco e altruísta.

 

Texto: Loide Nhaduco

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