“Para Não Ser Memória” homenagem a Eduardo White tem lugar na Fundação Fernando Leite Couto

O evento multidisciplinar “Para Não Ser Memória” desta noite, 22 de Novembro na Fundação Fernando Leite Couto, é um tributo ao poeta Eduardo Costley White.

A homenagem vai reunir familiares, amigos e pessoas que trabalharam com o poeta em diferentes ocasiões e público em geral para apresentar a sua influencia na literatura e outras áreas artístico-culturais.

De acordo com os coordenadores do evento,  Eva Trindade e Eduardo Quive, mais do que falar do percurso de White, o encontro vai destacar o envolvimento dos artistas em projectos sociais e educacionais. “Estamos a falar de um encontro de diferentes gerações que tiveram contacto com o poeta na Literatura e noutros campos do saber, destacando a sua contribuição e legado nestas áreas”, disse Eduardo Quive.

Eduardo Costley White (1963-2014), nasceu em Quelimane na província da Zambézia. Integrou o grupo Charua , da Associação dos Escritores Moçambicanos, (AEMO). Junto com outros poetas colaborou também com Gazeta de Letras e Artes da revista Tempo, publicação cuja importância , assim como a Charrua, foi indiscutível para o desenvolvimento da literatura moçambicana. Considerado um dos poetas mais representativos de Moçambique, Eduardo White deixou uma extensa obra, incluindo os celebres livros “ Pais de mim”, “ Manual das Mãos “ ( Premio José Craveirinha) e “O Poeta Diarista e os Ascetas Deslumbrados ( Premio Gloria de Sant’ Anna).

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