Em homenagem aos 75 moçambicanos que perderam a vida na sequência do consumo da bebida local phombe, no Distrito de Cahora Bassa, Província de Tete, em 2015 o escritor e poeta juvenal-bucuane lança, o livro “Phombe – um trágico 9 de Janeiro em Chitima.
Conforme lembra Bucuane, entre as 75 mortes, houve várias pessoas internadas no Centro de Saúde de Chitima e no Hospital Rural do Songo. Enquanto se enterrava os mortos e tentava-se salvar os pacientes internados, o Governo decidiu impedir, por vários dias, a preparação, o consumo e a venda do phombe, pois, todas as mortes e internamentos estavam associados ao consumo da bebida. Tal interdição constrangeu a muitos vendedores que encontravam no produto fonte de receita.
Recorrendo a factos reais, ocorridos em 2015, e com repercussão internacional, juvenal-bucuane adoptou uma técnica de escrita próxima à ficção. Por isso mesmo, o livro surpreende pelo discurso, pela descrição e, sobretudo, pelo enredo.
O livro do , com efeito, esclarece mal-entendidos e mergulha em questões de fundo rumo à veracidade dos factos que, inclusive, muitas semanas depois de tanta investigação, seriam esclarecidos por um laboratório norte-americano.
No mais recente livro do autor de Mansigita aparecem diferentes versões sobre as possíveis causas da morte de 75 moçambicanos no Distrito de Cahora Bassa, em Tete. Entre o místico e o crime, houve, inclusive, pelo menos uma prisão. O evento acontece hoje as 17h30, no Camões – Centro Cultural Português em Maputo,