Presença de Francisco Guita Júnior marca participação moçambicana no FLID 2025

Com uma poesia marcada pela introspecção e sensibilidade, o poeta moçambicano Francisco Guita Júnior leva sua voz e sua obra ao prestigiado Festival Literário Douro, em Vila Real, Portugal. Representando Moçambique, ele apresenta livros premiados que reflectem sobre a fragilidade humana, reafirmando o poder da literatura lusófona no cenário internacional.

A cidade de Vila Real, em Portugal, recebe nesta semana a sétima edição do Festival Literário Douro (FLID), um dos mais importantes eventos culturais do norte do país. A programação contará com a participação de escritores de diferentes países lusófonos, entre eles o poeta moçambicano Francisco Guita Júnior, que representará Moçambique no encontro.

Reconhecido por promover o intercâmbio literário no espaço da lusofonia, o FLID presta, nesta edição, uma homenagem ao editor e programador cultural português Francisco Guedes (1949–2025), fundador do prestigiado Festival Correntes d’Escritas e figura marcante da cena literária portuguesa.

Francisco Guita Júnior levará a Portugal os livros “Da Vontade e de Partir” e “Rescaldo”, ambos publicados no ano 2000 e premiados com os galardões FUNDAC–Rui de Noronha e Poesia das Telecomunicações de Moçambique, respetivamente. Em 2006, essas duas obras foram reunidas no volume Os Aromas Essenciais, cuja escrita sensível aborda a fragilidade da condição humana.

Entre os convidados internacionais, destacam-se nomes como Ondjaki (Angola), Leonardo Fuentes (Cuba) e Kátia Bandeira de Mello (Brasil). O programa inclui debates, apresentações de livros, sessões teatrais e exibição de documentários, reafirmando o compromisso do festival com a diversidade e o diálogo cultural.

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