O escritor Mia Couto defende que a utilização de armas deve ser a última alternativa na resolução de divergências entre os moçambicanos, ressaltando a longa tradição de predisposição ao diálogo do povo.
Durante a conferência internacional “Moçambique no Conselho das Nações Unidas”, realizada em Maputo, Couto expressou sua convicção de que o diálogo, não as armas, é a via adequada para resolver conflitos internos.
O evento, que contou com a participação de diversas personalidades, concentrou-se na promoção da paz e segurança internacionais. O director executivo da Fundação Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil, João Pereira, sublinhou a urgência de estabelecer um órgão de prevenção de conflitos, argumentando que a consolidação da paz e reconciliação requer instituições apropriadas.
Na mesma ocasião, a ministra de Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, enfatizou a importância dos debates, evidenciando a persistente necessidade dos moçambicanos cultivarem o entendimento mútuo.
Destaca-se que Moçambique, enquanto membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, desempenha um papel crucial até 31 de dezembro de 2024, buscando ativamente promover a paz e a segurança em âmbito internacional.
Fonte: opais