Na sexta-feira, 12 de Julho, a Fundação Fernando Leite Couto (FFLC) vai anunciar, em cerimónia, o vencedor do Prémio Literário Fernando Leite Couto, concurso que segue na sua sexta edição dedicada à prosa.
Ao todo, a organização do concurso recebeu 68 obras de igual número de autores, entre eles, 18 mulheres e 49 homens, provenientes de todo o país e moçambicanos a residir em Portugal e no Brasil.
Segundo a Fundação Fernando Leite Couto, em comunicado de imprensa, o júri da sexta edição do Prémio Literário Fernando Leite Couto foi presidido por Teresa Manjate (ensaísta), Gil Filipe (jornalista), Aurélio Cuna (ensaísta), Aíssa Mithá Issak (bibliotecária) e Agostinho Goenha (professor e ensaísta).
O Prémio Literário Fernando Leite Couto foi instituído em 2017 para promover e revelar novos talentos na literatura moçambicana, organizado anualmente e alternando-se entre os géneros da poesia à prosa.
O prémio que é realizado com as parcerias do Moza, Câmara Municipal de Óbidos e Câmara de Comércio Portugal-Moçambique inclui o valor monetário de 150 mil meticais, a edição e publicação da obra vencedora, uma residência literária por 30 dias na cidade de Óbidos, em Portugal, participação no Festival Literário Internacional de Óbidos, para além de outras acções e eventos de promoção e divulgação da obra a nível nacional e internacional.
Em seis anos, o Prémio Literário Fernando Leite Couto já revelou seis autores, todos eles abaixo dos 40 anos de idade, nomeadamente, Macvildo Bonde (2017), com o livro «A descrição das sombras», Otildo Justino Guido (2019), com o livro «O silêncio da pele», Maya Ângela Macuácua e Geremias Mendoso, ex-aequo, (2022), com os livros «Diamantes pretos no meio de cristais» e “Quando os mochos piam”, respectivamente e em 2023, revelou os autores Gibson João, com o livro «O Descalço [dos] Murmúrios» e Óscar Fanheiro, com «Incêndios à Margem do Sono».