Armando Artur nasceu em Alto Molócuè, na Zambéncia, a 28 de Dezembro de 1962. É poeta, autor de
uma extensa obra ao longo dos seus mais de 30 anos de publicação. É dos fundadores da revista
Charrua, responsável pelo lançamento de uma geração de escritores de uma “nova” literatura
moçambicana. Publicou seu primeiro livro em 1986, Espelho dos Dias, em 1990 e 1996 seguiram-se
sequencialmente O Hábito das Manhãs e Estrangeiros de Nós Próprios. Em 2002 publicou Os Dias em
Riste com o qual venceu o prémio Consagração Rui de Noronha (FUNDAC – Fundo para o
Desenvolvimento Artístico e Cultural). Seguiu-se, em 2004, A Quintessência do Ser vencedor do Prémio
José Craveirinha de Literatura (na altura dedicado à distinção ao melhor livro do ano). Publicou em 2007
o livro No Coração da Noite e Felizes as Águas (antologia de poemas de amor). Em 2012 publicou As
Falas do Poeta; em 2018 publicou A Reinvenção do Ser e a dor da pedra que venceu o Prémio BCI de
Literatura, para o melhor livro do ano. Em 2019 publicou Muery – Elegia em Si maior. É Doutor Honoris
Causa em Filosofia da Arte e Literatura pela Cypress International Institute University desde 2019 e em
2021 recebeu o Grande Prémio José Craveirinha de Literatura em consagração à sua carreira. Possui
obra traduzida para o Inglês, Francês, Alemão, Finlandês, Sueco, e Árabe.
Foi Secretário-Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos entre 2002 e 2005. É membro
fundador da Associação Pan-africana de Escritores (PAWA), da qual é representante para Moçambique.
Depois de ter sido Vice-presidente do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa exerceu o cargo de
Ministro da Cultura de Moçambique.
PRÉMIOS E DISTINÇÕES
Os Dias em Riste Prémio Consagração Rui de Noronha (FUNDAC) 2002;
A Quintessência do Ser, Prémio Nacional de Literatura José Craveirinha (2004).
A Reinvenção do Ser e a dor da pedra, Prémio BCI de Literatura (2018).
2019 – Doutor Honoris Causa em Filosofia da Arte e Literatura pela Cypress International Institute University (Malawi) http://cypressmalawiuniversity.com/
IMPRENSA
“Um poeta não pode pensar no exterior, de modo a evitar interferências, contaminação, uma espécie de autocensura, etc. Ele não deve pensar no sujeito leitor. Ele deve somente interpretar as coisas, os outros, a dor que está por dentro de outrem. A missão do poeta é apenas escrever, e o que acontecer depois já não será da responsabilidade do sujeito poético.” Entrevista à REVISTA LITERATAS, por Pedro Pereira Lopes (https://literatasmz.org/post-detail/172)